Daisy Peccinini é vice-presidente do Comitê Brasileiro de História da Arte e integrante da diretoria da Associação Brasileira de Críticos de Arte (ABCA). Curadora e professora-pesquisadora do Museu de Arte Contemporânea de São Paulo, recebeu, em 1997, o Prêmio Gonzaga Duque. Pioneira na pesquisa das obras de Lygia Clark e Hélio Oiticica, Daisy lecionou História da Arte na USP, na Universidad de Chile, na Unicamp e na FAAP.
|
|
|
Síntese histórico-crítica de um período riquíssimo e ainda pouco estudado da arte brasileira, colocando em foco as vanguardas de inícios dos anos 60 até o ano-chave de 1968, marcadas pelos problemas político-sociais da década, inclusive a repressão e a censura do regime militar. A tentativa de efetivar o encontro da experimentação moderna com a ênfase na participação social que mobilizou os artistas do período é estudada através da análise das obras, manifestos, relações entre grupos e principais eventos: a pintura de Aguilar e Antônio Dias; os Popcretos, de Waldemar Cordeiro e Augusto de Campos; os grupos Rex e Nova Objetividade; as mostras Nova Figuração, Opinião 65 e 66 ou os neo-realistas cariocas, entre muitos outros artistas, tendências e exposições.
|