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A PERSONAGEM DO LIVRO
Antonio Candido: o “sentimento de dialética”
por Fábio de Souza Andrade

RESENHA/HISTÓRIA
Uma nova história intelectual
por Nelson Schapochnik


FOTOBIOGRAFIA
Clarice, uma vida que se vê

RESENHA/CRÍTICA
O mal-estar da poesia contemporânea
por Reynaldo Damazio


SUMÁRIO

Antonio Candido: o “sentimento de dialética”
Uma nova história intelectual
Clarice, uma vida que se vê
O mal-estar da poesia contemporânea
A morte do romance por overdose ou o grau zero da invenção
História e pré-história de uma editora
Amanhecer épico
O particular e o universal
Destaques Bibliográficos Edusp
Notas e Lançamentos
Sebos on-line
Lusofonia sem fronteiras
Sonata à trois: texto, música e imagem

Mil títulos em vinte anos
Plinio Martins Filho

A comemoração dos 20 anos de atividade da Edusp como editora com estrutura própria – data que coincide com a publicação de seu milésimo título dentro do modelo inaugurado em 1988 – é uma oportunidade ímpar para refletir sobre as relações entre o livro e a universidade. A atividade editorial universitária se desenvolve no contexto dos propósitos acadêmicos e nas funções que historicamente lhe confere a sociedade à qual serve, mesmo que, em princípio, estes sejam distintos dos que animam a indústria editorial em geral.

A universidade não é uma empresa editorial, mas uma instituição que deve ter como uma de suas atividades a edição de livros. Sua editora não deve se dedicar à busca de autores, mas a prover e estimular o trabalho de seus professores e pesquisadores. O livro publicado pela editora da universidade deve ser a imagem da instituição que representa, deve ser o labor de seus professores e pesquisadores; portanto, seu crédito ou seu descrédito devem ser compartilhados. O livro universitário contribui ao conhecimento e à cultura sem a preocupação de se ajustar às condições do mercado. É um patrimônio com valor próprio e que não deve ser determinado por critérios que dependam de seu valor de troca. É obra coletiva por natureza e imagem da realização dos propósitos universitários.

Assim entendidos, edição, divulgação e comercialização – sem negar a importância destes fatores – não deveriam ser o principal problema do livro universitário. Muito mais importante é colocá-lo ao alcance de seus destinatários, destacando as qualidades de seu conteúdo através de mecanismos e meios adequados para isso.

Este problema é mais complexo do que possa parecer. A natureza especializada e a diversidade dos temas condicionam uma demanda muito localizada, dificultam a entrada de nossos títulos nas livrarias comerciais. Desse modo, na estrutura da editora universitária, a divulgação e a comercialização requerem planejamento e mecanismos adequados à natureza e às características de suas publicações, bem como políticas institucionais adequadas a seus propósitos culturais e científicos.

É claro que, diante das dificuldades, não é solução a universidade se dedicar à edição de livros comerciais de interesse geral, com o objetivo de obter maior aceitação comercial, pois isso atentaria contra um de seus mais nobres propósitos. Não é ajustando-se às condições de mercado que a universidade tem que enfrentar esses problemas. Ao contrário, ela deve procurar impor ao mercado sua própria especificidade – um delicado jogo institucional em que a editora precisa do prestígio e da influência da universidade para crescer, mas também pode oferecer à universidade, como contrapartida, um reconhecimento público que vai muito além do âmbito acadêmico.

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