| A
nova fase do Caderno de Leitura Plinio
Martins Filho Esta
edição do Caderno de Leitura Edusp dá início
à nova fase de uma publicação que circulou entre agosto de
1992 e dezembro de 1993. Foram sete edições (incluindo um “número
zero” experimental) com resenhas, sinopses de lançamentos e matérias
sobre iniciativas do mercado editorial. Como proposta, a idéia de dar uma
visão do mundo do livro pela ótica de uma editora universitária
que, àquela altura, definia seu perfil e seu lugar. Como essa
linha editorial se mantém homogênea e a Edusp tem participação
crescente em nosso mercado, a retomada do Caderno de Leitura é
uma maneira de reafirmar essa visão do universo do livro, numa perspectiva
que, coerente com o perfil materializado no catálogo da Edusp, exponha
suas afinidades eletivas ao enfocar publicações de outras editoras.
Ou seja, este não é um periódico sobre livros da Edusp, mas
um jornal no qual a Edusp expõe sua vocação para refletir
a partir da experiência proporcionada pelos livros – tal como proposto por
João Alexandre Barbosa, então presidente da Edusp e idealizador
do Caderno de Leitura, no editorial daquele “número zero”:
“Em primeiro lugar, trata-se de um caderno de leitura, possuindo,
portanto, a conotação essencial de anotações realizadas
a partir de leituras de livros que serão sempre sugeridos pelos editores
(quer aqueles publicados pela Edusp, quer os de outras editoras) e, em segundo
lugar, trata-se de um caderno coletivo, cujo centro é uma instituição
– a Edusp e, através dela, a Universidade –, dando como resultado uma relação
entre o individual daqueles leitores que anotam as suas observações
e o coletivo de uma editora que produz livros. O elemento articulador entre um
e outro deverá ser sempre o gosto pelo livro e pela leitura, e a finalidade
primordial é precisamente a multiplicação desse gosto na
formação de leitores eventuais da publicação”.
Em sua versão impressa, a estrutura dessa nova geração
do Caderno de Leitura segue o modelo original –
porém adaptada ao formato do Jornal da USP,
no qual parte de sua tiragem passa a ser encartada: resenhas
de livros intercaladas a três seções
– “Marginália” (sobre tópicos livrescos como
artes gráficas, bibliotecas, sebos), “Destaques bibliográficos”
(com sinopses de lançamentos) e “Projeto editorial”
(sobre coleções e iniciativas editoriais afins).
No presente número, estas duas seções
abordam publicações da Edusp, de modo a atualizar
o leitor universitário sobre seus lançamentos
recentes – reabrindo assim um canal de comunicação
da editora com todos aqueles que gostam de ler livros e
de ler sobre livros. |