Fernanda Arêas Peixoto é professora do Departamento de Antropologia da FFLCH-USP, onde realiza pesquisas em torno do pensamento social brasileiro, da história da antropologia e da história intelectual.
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Bastide pensou e escreveu sobre o Brasil, forjando um ponto de vista teórico e metodológico particular, divergente em relação aos padrões de seu tempo. Para isso, exerceu papel importante o contato, pessoal e intelectual, com artistas e intelectuais brasileiros. As convergências entre seu pensamento e o de três autores pertencentes a diferentes matizes de reflexão – Mário de Andrade, Gilberto Freyre e Florestan Fernandes – integram este texto, cuja riqueza de detalhes e nuanças nos aproxima da própria obra do sociólogo francês. Pelo jogo do diálogo, somos levados ao reconhecimento dos saberes e afetos que atravessaram a produção deste autor e que proporcionam um fértil encontro entre ciência e arte.
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