Com o objetivo de abordar os modos de descrição e de constituição da subjetividade, Bento Prado Júnior estuda aqui o problema da consciência em Henri Bergson, partindo da crítica que o filósofo francês faz da ideia de Nada. Ao desenovelar pacientemente os fios divergentes das obras bergsonianas, para explicitar o projeto que lhes é subjacente, o autor realiza uma comparação das ideias de Bergson com as de filósofos posteriores, representantes da fenomenologia e do existencialismo, num texto que é considerado um dos mais bem realizados trabalhos no âmbito da filosofia brasileira contemporânea.