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		                                  Fellini se consolida como o principal autor do cinema italiano depois do impacto de filmes como La Dolce Vitta (1960) e Oito e Meio (1963), graças à novidade de sua orientação temática, que se destaca tanto do mundo de penúria típico do neo-realismo como do subjetivismo intimista que se seguiu a esta escola. A partir dessas constatações, o livro dispõe a análise de quatro filmes do mestre italiano – Roma, Amarcord, Cidade das Mulheres e Ensaio de Orquestra – privilegiando veios interpretativos como a memória, a arte e a sexualidade, para demonstrar que o cinema de Fellini, em vez de nostálgico e autobiográfico, como costuma ser entendido, é na verdade radicalmente crítico e fundamentalmente impessoal.   
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