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Neste trabalho, Antonio Dimas resgata as intervenções jornalísticas do líder do movimento parnasiano, propondo uma nova visão sobre sua atuação. Para tanto, ele garimpou as crônicas publicadas na imprensa carioca e paulista entre os anos de 1890 e 1910 aproximadamente, as quais se encontram reproduzidas nos dois primeiros volumes de Bilac, o Jornalista. No terceiro volume, os ensaios de Dimas ressaltam o equilíbrio entre poesia e jornalismo presente na concepção literária de Bilac. Como quer o organizador, a cidade do Rio de Janeiro é a grande personagem da crônica bilaquiana: uma cidade de um lado debruçada sobre a cultura do século XIX e, de outro, dilacerada pelas contradições políticas do início do século XX. A crítica de Antonio Dimas dialoga com a variedade de perspectivas retratadas nestas crônicas, revelando um Bilac múltiplo e desafiador.
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