Jorge Schwartz é professor de literatura hispano-americana na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP e professor-visitante da Universidade Johns Hopkins. Organizou em 2000, na Espanha, uma grande mostra sobre a produção cultural brasileira dos anos 20 aos 50 (Da Antropofagia a Brasília).
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Primeira edição em português do Almanaque O Cavaleiro Azul, realizada em parceria entre a Edusp e o Museu Lasar Segall celebrando o centenário da publicação. O Almanaque foi publicado em Munique em 1912, planejado para ser seguido por outros volumes em intervalos irregulares, reunindo “o mais novo movimento da pintura na França, Alemanha e Rússia, e mostra seus sutis elos de ligação com o gótico e os primitivos, com a África e o Oriente, com as artes popular e infantil, tão expressivas e naturais, e especialmente com o mais moderno movimento musical na Europa e as novas ideias das artes cênicas de nosso tempo”, conforme texto de Franz Marc no folheto de divulgação. Sobre ele, Kandinsky acrescentou: “Marc e eu entregamo-nos à pintura, mas apenas ela não nos bastava. Tive, então, a ideia de um livro ‘sintético’, que apagaria as concepções estreitas e faria tombar os muros entre as artes, entre a arte oficial e aquela proibida, e que comprovaria finalmente que a questão da arte não é uma questão de forma, mas do conteúdo artístico”.
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