Em Limites da Representação na Metapsicologia Freudiana, Érico Bruno Viana Campos procura demonstrar a extensão de uma teoria da representação na obra freudiana, por meio de uma leitura histórico-conceitual dos trabalhos do criador da psicanálise. Segundo Nelson Coelho Júnior, destacam-se no texto duas grandes virtudes: demonstra com invejável consistência que a obra de Freud não só criou um campo de conhecimento novo, como demarcou para os herdeiros e futuros pesquisadores da psicanálise aquilo que deveria ser pensado e desenvolvido; e propõe um diálogo entre os grandes autores brasileiros e estrangeiros que se dedicaram à leitura sistemática da metapsicologia freudiana. Para o autor, questões como a irrepresentabilidade da pulsão de morte, a heterogeneidade das formas de significação por meio do encontro com o objeto e a gênese das estruturas psíquicas por meio das identificações são questões fundamentais, atuais e pertinentes ao campo da teoria psicanalítica.