|
Mauricio Rodrigues de Souza explora os diálogos entre antropologia e psicanálise, destacando a importância da alteridade na constituição do conhecimento, tanto proveniente da experiência de campo como da clínica. Percorre a história da antropologia e seus métodos para investigar as relações possíveis entre pesquisador e objeto, frequentemente analisadas de acordo com a visão “de dentro” e a “de fora”, para, então, pensar na oposição entre si e outro da qual se ocupa a psicanálise. Instigado pelo “mal-estar” na antropologia, fruto do pós-modernismo etnográfico, o autor aponta as contribuições da psicanálise freudiana para o entendimento da subjetividade presente no fazer desses saberes. Trata-se de um estudo situado no campo epistemológico que identifica a aproximação entre as duas disciplinas, especialmente no campo da ética.
|