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A questão central deste livro é a importância da publicidade na reprodução do capitalismo e, sobretudo, seu papel estratégico na superação das crises. O fenômeno publicitário é examinado pela óptica da dinâmica do sistema, ou seja, do enlace entre economia, consumo e indústria cultural, como observa a autora no prefácio desta edição. Para João Manuel Cardoso de Mello, “o livro de Maria Arminda continua a ser um dos pontos de referência vigorosos para a crítica da sociedade de massas no Brasil, talvez a mais ‘avançada’ do mundo. Crítica realizada de um ângulo privilegiado: o das relações entre a grande empresa, a propaganda e o marketing – armas da concorrência, criadoras de falsas necessidades – e a indústria cultural em uma sociedade desestruturada de indivíduos deseducados”.
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