Franco Cenni (1909-1973) estudou na Academia de Belas Artes e Liceu Artístico de Milão. Em São Paulo, escreveu críticas sobre teatro e artes plásticas em vários jornais. Realizou diversas exposições individuais e participou de mostras coletivas, além de atuar no cinema brasileiro como cenógrafo e diretor de produção. Participou também de temporadas líricas como regisseur e cenógrafo.
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Este estudo mostra a influência peninsular na cultura brasileira em várias áreas, como arquitetura, jornalismo, escultura, música, pintura, medicina, direito e teatro. Franco Cenni apresenta uma crônica dos viajantes e migrantes italianos, começando pelo tempo dos capitães de “ventura” que precederam Vespúcio e Colombo na gesta dos descobrimentos, chegando às vésperas da Segunda Guerra Mundial, quando a presença italiana já havia sido absorvida em nosso cotidiano material e moral. A atuação de diversos grupos que se destacaram na política brasileira, integrantes de movimentos de resistência à opressão capitalista, como os carbonários, sindicalistas, anarquistas, é também analisada pelo autor, ele próprio um migrante que adotou o Brasil como sua segunda pátria, sem deixar de amar a primeira.
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