Otília Arantes é Doutora em Filosofia pela Universidade de Paris I. É professora de Estética, aposentada, do Depto. de Filosofia e da FAU USP. Criou e dirigiu o Centro de Estudos de Arte Contemporânea (CEAC) e Arte em Revista. Publicou, entre outros livros, pela EDUSP: O lugar da arquitetura depois dos Modernos (1993) e Urbanismo em fim de linha (1998).
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Esta obra propõe um balanço crítico da evolução da arquitetura contemporânea internacional – da modernidade ao pós-modernismo, dos historicismos ao desconstrucionismo e ao regionalismo –, em ensaios que combinam análise estética e crítica da cultura. A Bienal de Veneza de 1980 é o ponto de partida para a investigação de temas como o formalismo alcançado pela produção moderna que trabalha com simulacros e a atuação de Peter Eisenman, Aldo Rossi e outras estrelas do meio arquitetônico. Analisa, ainda, o contexto das grandes iniciativas governamentais na França, que representam o discurso sobre a arquitetura como lugar público, empenhado em encontrar um antídoto para a situação doentia das metrópoles. A autora também discute a concepção dos novos museus, que apontam para o atual processo de estetização da memória social numa civilização dominada pela mídia.
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