Fraya Frehse é professora do Departamento de Sociologia da FFLCH-USP, onde se tornou mestre e doutora em Antropologia Social, com pós-doutorado nas universidades Livre e Humboldt de Berlim.
  
										
										 | 
									 
		                                  
		
		                                  
										  
		
								
									 
									| 
									
								      | 
									 
								
		
		                                
		                                 
		                               | 
		                        
		                               
		                                   
		                                  Na São Paulo do final do século XIX, a chegada da ferrovia, dos bondes, da iluminação pública urbana e de outras benfeitorias anunciava a modernização trazida pelo crescimento econômico. É neste cenário que Fraya Frehse nos propõe um passeio fictício pela cidade, ao longo do qual procura desvendar a modernidade que se instalava e suas formas de coexistência com os aspectos tradicionais. Nesse passeio, a antropóloga parte de notícias publicadas em jornais, como A Província de São Paulo, Correio Paulistano e Diário de S. Paulo, editoriais jornalísticos, crônicas e cartas, atas da Câmara, fotos de Militão e charges de Agostini, entre outros, o que lhe permite identificar os conflitos existentes no espaço das ruas, onde novas formas de sociabilidade se instauravam. Lado a lado com os transeuntes, que se manifestam em seu dia a dia nas ruas, a autora nos conduz pela São Paulo das décadas de 1870 e 1880, com o objetivo de compreender antropologicamente a história urbana.   
		                               |