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Maria Paula Costa Bertran Muñoz examina a figura contratual de acordo com as ópticas da justiça comutativa e da justiça distributiva. Apresenta os conceitos possíveis de justiça contratual (como justiça comutativa, distributiva e liberalidade), estruturando seu argumento em favor do critério comutativo. Em sua análise, faz uma reconstrução do debate sobre a filosofia do direito privado, especialmente no mundo anglo-saxão, e estabelece um diálogo crítico entre ela e a produção teórica nacional. O pensamento de James Gordley, fonte imprescindível para estudar a relação e a diferenciação entre justiça comutativa e distributiva, especialmente no que diz respeito a contratos, assume grande importância nesta obra. Para Alessandro Hirata, a autora consegue promover um novo olhar não somente para o contrato como também para todo o direito privado, libertando-o das amarras da dogmática jurídica e proporcionando um diálogo histórico e contemporâneo com os conceitos aplicados de justiça.
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