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A Coleção Correspondência de Mário de Andrade forma, segundo seus coordenadores, o conjunto mais representativo da epistolografia brasileira do século XX, no que tange à discussão de projetos estéticos e aos arquivos da criação que desnudam o artefazer de poetas, ficcionistas, artistas plásticos e músicos. Este sexto volume reúne a correspondência de Mário de Andrade com Newton Freitas entre os anos de 1940 e 1945; a última carta da obra foi escrita por Mário em 15 de fevereiro, dez dias antes de sua morte. Trata-se aqui da relação entre o escritor maduro, já consagrado, com o jornalista cultural exilado do país, residindo em Buenos Aires depois de uma temporada em Montevidéu, para onde se mudou fugindo do Estado Novo por sua relação com o Partido Comunista Brasileiro. O volume é constituído pelo ensaio introdutório de Raúl Antelo, pelas cartas e por um apêndice com os relatos inéditos La Bodega e La Colonia, de Newton Freitas, escritos no exílio em Montevidéu.
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