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Nesta obra, não raro quem fala é o próprio Helio Lourenço, que deixou manuscritos até agora inéditos. São reflexões espantosamente atuais sobre os dilemas do ensino médico e os desafios de uma universidade comprometida com o pensamento livre de ideologias. Helio foi um dos pioneiros da criação da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP-USP) e chegou a reitor da USP. Afastado pelo AI-5, mudou-se para Alexandria (Egito), contratado pela OMS para coordenar programas de apoio a escolas médicas no Oriente Médio e norte da África. Retornou à USP com a anistia, em 1980. Seus depoimentos ao longo da vida, seus manuscritos, suas cartas reunidas neste livro iluminam e perpetuam o pensamento de um educador sereno, que dedicou toda a sua existência ao bem comum.
Disponível no Portal de Livros Abertos
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