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		                                  Desvendar os aspectos mais nebulosos que encobriram a história dos movimentos, ideias e projetos a respeito da abolição, à revelia mesmo da censura oficial e informal, é um dos desafios a que se propõe este livro. O resultado é um estudo original sobre as vozes dissonantes dos que viveram a abolição, compondo um trabalho sobre as forças e tensões sociais que se manifestaram na década de 1880. Maria Helena rompe com a imagem romântica reproduzida pela historiografia abolicionista, substituindo-a pela análise dos diferentes atores e movimentos que se articularam na década anterior à abolição, reunindo trabalhadores escravos, livres pobres e imigrantes, e lança luz sobre o papel social do negro liberto e dos desclassificados sociais em geral. Discute também a anatomia do abolicionismo urbano e as formas como esses ideais se espalharam nas fazendas e senzalas.   
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