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		                                  Hemingway já era um escritor consagrado em seu país quando, entre os anos de 1937 e 1940, devotou-se inteiramente à causa republicana na Espanha, participando de comitês de apoio, produzindo e/ou roteirizando documentários e filmes, escrevendo sobre o tema como correspondente de agência de notícias, ou em artigos e contos, como observa a autora no prefácio. O tratamento dado pelo autor à Guerra Civil Espanhola não foi, entretanto, homogêneo ao longo do conflito, e esse é o objeto de estudo deste livro. Trata-se de uma análise das aproximações e dos distanciamentos políticos, estéticos e ideológicos do escritor em face do discurso estalinista, do pensamento liberal norte-americano, da produção cultural antifascista e da pregação do totalitarismo nazi-fascista, presentes nos anos iniciais do século XX.   
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